Todo o português sonha em ganhar o Euromilhões pra realizar um sonho. Eu não sou diferente. A diferença é que o meu sonho é um tudo ou nada... diferente.
Qualquer português que não se chame Cristiano Ronaldo ou José Mourinho, passa a vida a sonhar com o dia em que as estrelas (e os números) se vão alinhar e o Euromilhões vai sair. Toda a gente tem a certeza que isso vai acontecer um dia; caso contrário, ninguém jogava.
Enquanto esse dia não chega, todos vão tratando de planear o que fazer a tanto dinheiro porque, quando os milhões entrarem pela porta dentro, convém estar preparado para os começar gastar. Neste ponto, é de referir que 20% do prémio já está condenado a ir parar às mãos de Vitor Gaspar, que deve ser a pessoa que mais deseja que o Euromilhões saia todas as semanas a um português, mas a um português sem contas em "offshores". Não fosse esta preciosa ajuda do Ministro das Finanças e a tarefa de dar destino ao dinheiro seria bem mais difícil. Gaspar, sempre a considerar!
Os planos para o dinheiro passam quase sempre por comprar um carro o mais vistoso possível, uma casa com mais quartos que um Hotel Vila Galé e ajudar a família. Toda a gente quer ajudar a família. Mas só quando sair o Euromilhões! Ah! E fazer férias para o resto da vida nos locais mais exóticos. De preferência no estrangeiro. A Praia da Rocha é exótica, mas está carregada de pobres.
O meu sonho é mais radical, mas mais fácil de concretizar do que a mudança de guarda-roupa da Teresa Guilherme. Quero tornar-me na primeira pessoa a ganhar o Rally de Portugal na classe WRC-Passageiro. Leram bem! Nem como condutor, nem como co-piloto, mas sim confortavelmente acomodado no banco de trás de um Rolls-Royce todo "kitado".
Os bancos da frente, esses, deixo-os para duas suecas a seleccionar através de rigorosos "testes de estrada".
E agora que o Rally de Portugal parece querer regressar ao Norte e, designadamente, a terras Limianas, este meu desejo cresce ao mesmo ritmo da nossa dívida externa.
Ponte de Lima está para o Rally de Portugal como a cerveja está para o tremoço; Se existisse um "after-shave" com cheiro a ferodo ou a gasolina super-aditivada, o Limiano usava-o! Neste aspecto, o Rally de Portugal e o Queijo Limiano são iguais. Desde que saíram de Ponte de Lima, nunca mais voltaram a ser o que eram.
Mas isto, meus caros, a menos que me apareça por aí um patrocinador interessado, só acontecerá quando me sair o Euromilhões. Afinal, o meu sonho não é tão estúpido como o do Felix Baumgartner e a RedBull também o patrocinou.
Até lá, vai-se sonhando. Porque sonhar ainda é das poucas coisas que se pode fazer sem que nos obriguem a pedir factura.
O meu sonho é mais radical, mas mais fácil de concretizar do que a mudança de guarda-roupa da Teresa Guilherme. Quero tornar-me na primeira pessoa a ganhar o Rally de Portugal na classe WRC-Passageiro. Leram bem! Nem como condutor, nem como co-piloto, mas sim confortavelmente acomodado no banco de trás de um Rolls-Royce todo "kitado".
Os bancos da frente, esses, deixo-os para duas suecas a seleccionar através de rigorosos "testes de estrada".
E agora que o Rally de Portugal parece querer regressar ao Norte e, designadamente, a terras Limianas, este meu desejo cresce ao mesmo ritmo da nossa dívida externa.
Ponte de Lima está para o Rally de Portugal como a cerveja está para o tremoço; Se existisse um "after-shave" com cheiro a ferodo ou a gasolina super-aditivada, o Limiano usava-o! Neste aspecto, o Rally de Portugal e o Queijo Limiano são iguais. Desde que saíram de Ponte de Lima, nunca mais voltaram a ser o que eram.
Mas isto, meus caros, a menos que me apareça por aí um patrocinador interessado, só acontecerá quando me sair o Euromilhões. Afinal, o meu sonho não é tão estúpido como o do Felix Baumgartner e a RedBull também o patrocinou.
Até lá, vai-se sonhando. Porque sonhar ainda é das poucas coisas que se pode fazer sem que nos obriguem a pedir factura.